Afinal, pelos vistos, enganei-me, quando disse, há uns dias, que Timor «não lhe apetecia» dar um murro na mesa, atendendo à pouco vergonha que resultou da reunião de MNEs da CPLP.
E o murro não foi na mesa, foi mesmo em plena fuça. Para que se saiba, a decisão de expulsar, num prazo de 48 horas, os portugueses, nada tem a ver os magistrados, mas com o tema da investigação: petróleo.
À chegada do MNE a Dili, quando Xanana soube dos pormenores, não perdeu tempo. E a mensagem não é assim tão difícil de perceber: Petróleo = Angola ; Portugal = colónia de Angola ; CPLP morreu.
Face a uma declaração tão óbvia, o principal destinatário, o MNE português manifestou o seu desconforto. Está desconfortável, o senhor, perante o triste resultado da sua «brilhante» actuação?
A CPLP implodiu.
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