Quando falei aqui da inconstitucionalidade surgiram as reacções. Tudo bem.
Alguém um dia me interpelou dizendo que não devemos criticar nada, o melhor a fazer é esperar os resultados e aí eu pergunto:
O que significa a democracia sem críticas? O que significa o Governo ou o Presidente da República sem o Povo?
Estamos, é claro, só na Guiné-Bissau com uma realidade singular sobre a democracia, a política e a cidadania onde cada um faz o que quer como quer sem que ninguém o critique ou o leve à justiça. A impunidade vai crescendo e vai incentivando outras práticas desgostosas ou inadequadas para o país e os cidadãos.
Poucas pessoas têm a faculdade de analisar comportamentos, decisões e factos públicos. Outras têm a de manipular e branquear a opinião pública.
Estamos bem. Todos nós pensamos assim. Estamos bem.
Mas, o estar bem não significa que debaixo do meu leito deva esconder o compadre com receio de ser capturado pelo dono da casa e chefe de família. Não significa que os salários devem ser pagos apenas parcialmente, com 90% (?) das infraestruturas rodoviárias, sanitárias, escolares, de telecomunicação, entre outras em péssimas condições. Não significa que temos que ''nepotizar'' a Função Pública e colocar pessoas incompetentes em lugares que não lhes compete administrar.
A Guiné-Bissau é de todos nós. Muitos não vêm isso mas no lugar da Democracia, existe uma DITADOCRACIA simbólica que corrói nossas sociedades. O PAIGC é o mesmo de ontem e será o mesmo de sempre. Um partido que não admite concorrências um partido que não dialoga não assimila a essência profissional técnica, académica, muito menos a democrática.
Um partido que quer e está a branquear os seus interesses obscuros em detrimento da democracia. ''Fora do PAIGC ninguém é ninguém, para seres alguém precisas ser membro ou militante do partido libertador''.
E, as guerrinhas pelo poder (Ministros, Secretários de estado, DGs, Governadores Regionais, etc) continuam e vão continuar. Até me parece que este partido ultrapassa o perfil de um partido político, seria mais uma congregação de mafiosos e dissimulados.
Sublinho e replico.
Valdir da Silva
Estamos, é claro, só na Guiné-Bissau com uma realidade singular sobre a democracia, a política e a cidadania onde cada um faz o que quer como quer sem que ninguém o critique ou o leve à justiça. A impunidade vai crescendo e vai incentivando outras práticas desgostosas ou inadequadas para o país e os cidadãos.
Poucas pessoas têm a faculdade de analisar comportamentos, decisões e factos públicos. Outras têm a de manipular e branquear a opinião pública.
Estamos bem. Todos nós pensamos assim. Estamos bem.
Mas, o estar bem não significa que debaixo do meu leito deva esconder o compadre com receio de ser capturado pelo dono da casa e chefe de família. Não significa que os salários devem ser pagos apenas parcialmente, com 90% (?) das infraestruturas rodoviárias, sanitárias, escolares, de telecomunicação, entre outras em péssimas condições. Não significa que temos que ''nepotizar'' a Função Pública e colocar pessoas incompetentes em lugares que não lhes compete administrar.
A Guiné-Bissau é de todos nós. Muitos não vêm isso mas no lugar da Democracia, existe uma DITADOCRACIA simbólica que corrói nossas sociedades. O PAIGC é o mesmo de ontem e será o mesmo de sempre. Um partido que não admite concorrências um partido que não dialoga não assimila a essência profissional técnica, académica, muito menos a democrática.
Um partido que quer e está a branquear os seus interesses obscuros em detrimento da democracia. ''Fora do PAIGC ninguém é ninguém, para seres alguém precisas ser membro ou militante do partido libertador''.
E, as guerrinhas pelo poder (Ministros, Secretários de estado, DGs, Governadores Regionais, etc) continuam e vão continuar. Até me parece que este partido ultrapassa o perfil de um partido político, seria mais uma congregação de mafiosos e dissimulados.
Sublinho e replico.
Valdir da Silva
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