Foi o que fez tanto o PAIGC (no debate promovido pelo MAC na Bombolom), como o PRS (no debate promovido na Lusófona), quando se proporcionou a oportunidade para o debate com Carmelita Pires, que esquivaram.
A visita de Domingos Simões Pereira a Luanda, para receber um envelope do vice-presidente do MPLA (ainda para mais no mesmo dia em que o vice-presidente de Angola recebia o embaixador da França e o presidente da república o presidente da Total - sendo aliás JES flagrado, numa rara vénia, ao senhor da França em África), foi um erro crasso de cálculo. Tratava-se, como se veio a ver, simplesmente de uma armadilha, para o castigar e humilhar, vergando a sua «independência» recorrendo ao argumento do dinheiro. DSP esperava ingenuamente que a sua passagem passasse despercebida? Foi o próprio portal oficial que o denunciou! A sua candidatura a Primeiro-Ministro está irremediavelmente queimada (e não serão milhares de cartazes, de t-shirts ou até de bicicletas, que conseguirão mudar isso), na senda do seu predecessor à frente do PAIGC, deixando o Partido à deriva. As possibilidades da aliança entre DSP e Paulo Gomes esgotaram-se e o candidato à presidência deverá reforçar o seu papel de independente. O candidato presidencial do PAIGC, que fez de charneira na história, é uma aposta perdida para os seus patrocinadores. O PRS, com vários candidatos às presidenciais, está sem qualquer disciplina partidária ou credibilidade política.
A Dra Carmelita é, portanto, neste momento, virtualmente Primeira-Ministra, por falta de comparência dos seus adversários directos.
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