É estranho que todos quantos rapidamente propagaram a notícia do espancamento de Mário Fambé e do «estado crítico» em que se encontrava, não reajam com igual prontidão à notícia do seu restabelecimento e abandono do Hospital Militar.
Noto, com alguma inquietação, que, quando se trata de agitar e provocar dissensões, as «noba» se propagam à velocidade da luz, e que, pelo contrário, quando se trata de apaziguar, de reconciliar, as notícias sigam por correio ordinário.
Só o Progresso Nacional noticiou. A ponto de a insuspeita Rádio Vaticano estar a difundir, desde ontem, já depois da hora em que este foi para casa, a condenação do seu espancamento e especulando acerca da crise política que «o caso» está a gerar...
Tal como na altura denunciámos, não estavam propriamente interessados no caso humano, mas sim em utilizá-lo como arma de arremesso, no âmbito da sua agenda escondida, mas sobejamente conhecida, de desestabilização das eleições.
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