Em duas declarações simultâneas, mas distintas, a TAP pronunciou-se sobre o caso de Bissau.
Aparentemente cedendo a pressões políticas, o presidente da companhia, Fernando Pinto, em declarações à Lusa, afirma que o voo para Bissau foi definitivamente cancelado, não admitindo, para já, qualquer alteração nessa decisão, acrescentando mesmo que, se a TAP voltar a voar para Bissau, esse será um «novo» destino (há que relativizar estas informações com outras, de ontem, nas quais a TAP anunciava o reforço da frota com seis novos aparelhos, bem como uma dezena de novos destinos em vários continentes);
Numa outra declaração, por parte de um «porta-voz», num tom mais comercial e comedido, a companhia mostra-se preocupada com a situação, declarando-se apostada em minimizar os inconvenientes dos passageiros (que se esperam passageiros). O facto é que há um fluxo respeitável de viajantes entre Lisboa e Bissau (mesmo que as autoridades dos dois países não mantenham relações diplomáticas), suficiente para alimentar uma linha lucrativa e que resulta obviamente anti-económica, se tiver de andar aos saltinhos.
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