A Polícia Judiciária deu uma resposta institucional às acusações (públicas) do Ministério Público. Com elevado sentido de Estado e de enquadramento orgânico legal, a PJ solicita (desafia) o PGR a tornar público o respectivo ofício (que se perdeu pelo caminho), pedindo humilde e submissamente que o MP observe «o primado da tramitação documental».
A PJ tem um triste histórico no relacionamento com militares, mas é uma respeitável instituição guineense de elite, muito devendo à acção da sua ex-Directora, Lucinda Barbosa, bem como ao seu substituto João Biagué, que se demitiu (notem a diferença: não colocou o cargo à disposição, demitiu-se, pura e simplesmente) por razões éticas.
Pelos vistos, o novo Director Armando Namontche também não deixa o prestígio da instituição por mãos alheias. O esforço de todas estas pessoas, o seu talento, mérito e capacidade, deveria ser reconhecido, e não ofendido gratuitamente, como o fez o PGR. Talvez o Procurador se deva auto-processar, neste caso, no qual revelou uma certa infantilidade.
Foi uma postura digna de um Estado de Direito. Ver Nota de Imprensa. Obrigado Ditadura do Consenso
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