sábado, 6 de julho de 2013

Didinho encontra-se com Ramos Horta

Graças a uma louvável iniciativa de Ramos Horta, de passagem por Lisboa, o Fernando Casimiro teve uma oportunidade histórica para transmitir o seu contributo ao processo em curso na Guiné-Bissau, que muitos, para além de um retorno a uma (nova?) ordem constitucional, esperam que se constitua também como uma viragem decidida em relação ao desenvolvimento, um despertar tantas vezes adiado.

O Doutor Ramos Horta está de parabéns e espero sinceramente que estenda o seu roteiro e o seu empenho pela Guiné-Bissau para além das eleições que se avizinham, pois, como muito bem disse, os problemas da Guiné-Bissau não se esgotam com esse acto. Com o afastamento de Paulo Portas abre-se uma oportunidade para uma reinvenção positiva da CPLP, projecto que procura um líder à altura...

11 comentários:

  1. O Didinho é um poço de contradições. O Ramos-Horta já é irmão? Caramba o homem mudou da noite para o dia.

    ResponderEliminar
  2. Entre irmãos não pode haver contradições?

    Por acaso o Didinho alguma vez disse que era inimigo do Dr. Ramos-Horta?

    Por acaso o Didinho alguma vez disse que apenas elogiaria e jamais criticaria o Dr. Ramos-Horta?

    Deixe de ser mesquinho e cobarde. Dê a cara, pois certamente tem um nome...

    ResponderEliminar

  3. O POÇO DAS CONTRADIÇÕES
    Por que é que se destaca apenas a Guiné-Bissau, quando...
    "... A droga sai preferencialmente do Brasil (mercado emissor), passa por Cabo Verde (trânsito), Guiné-Bissau (armazenamento) e Portugal (receptor) antes de ser comercializada nos restantes países do velho Continente." Didinho.
    Isto em … 2012, MAS…
    Em 24 /06/2009, o discurso era qualquer coisa assim:
    “Os guineenses devem saber que, ocultar as verdades só prejudica o país. Quem pensa que tentando esconder os reais problemas da Guiné-Bissau, está a defender o país e a sua imagem, engana-se redondamente!
    Não me vou pronunciar sobre os conteúdos quer do relatório apresentado no Senado americano, quer no relatório apresentado pelo UNODC, pois há muito que o fazemos, chamando as pessoas pelos seus nomes e as coisas pelas suas designações.
    Também volto a referir que, não embarco na onda comparativa dos que dizem que o narcotráfico existe aqui, existe ali e acolá... A mim, interessa-me, importa-me, a Guiné-Bissau!” Didinho.
    EM QUÊ QUE FICAMOS?????

    ResponderEliminar
  4. Pretendia ilustrar um «poço de contradições»? Pois, sinceramente, não vejo qualquer contradição nos textos que refere...

    ResponderEliminar
  5. Alguma vez o Didinho negou o que pensou e escreveu, ou o que leu e lhe suscitou análise?

    Nunca!

    Uma coisa é constatar que em 2008/2009 o narcotráfico de que se falava relativamente à Guiné-Bissau não era assunto de argumentação política, entenda-se o contexto,
    mas uma constatação factual. Em 2012, o que se passou a falar sobre o narcotráfico na Guiné-Bissau, foi depois do golpe de Estado de 12 de Abril e, entenda-se o contexto, tinha tudo a ver com uma campanha política. Haja capacidade de analisar e contextualizar, factos no tempo!

    ResponderEliminar
  6. Só é caricato que a mesma constatação factual a que se refere em 2008/2009 deixou de ser “factual” e passou a ser uma questão de politiquice (a expressão é minha) em 2012 mesmo perante todas as evidências!
    Instantaneamente o que era verdade “ontem” deixou de o ser.
    Os relatórios produzidos pelo departamento de estado Norte-americano em 2008/2009 eram tão realistas que deixaram de o ser após o golpe de estado!
    E os factos tão enquadrados no tempo não terão sido os motivos que levaram os Norte-Americanos a desencadearem a operação que culminou na detenção do Contra-Almirante em alto mar? Ou terá sido por causa da “campanha/intoxicação política” movida por CPLP, Portugal, Angola e Cabo-Verde? (Vossa ladainha)
    Onde é que coloca a linha que separa a demagogia barata da seriedade política nas análises que apresenta sobre a G. Bissau?
    Ou será tudo uma questão de capacidade de análise? Pois até podia, mas eu ainda não perdi a minha capacidade de Indignação.

    ResponderEliminar
  7. Diga-me o que fez o governo de Carlos Gomes para denunciar o narcotráfico entre 2008 e 2012?

    Diga-me o que fez você anonimo, para denunciar isso nesse período?

    O narcotráfico só começou depois de 12 de Abril?

    Há algo que demonstra que o Didinho passou a apoiar o narcotráfico?

    Não, nunca apoiei, nem apoiarei isso, fique descansado.

    ResponderEliminar
  8. Lamento desiludi-lo mas não defendo o governo de CGJ até porque não fui eu quem escrevera: Cadogo e Nino, negociar o quê? Peço perdão se o t´tulo não for esse.
    Cadogo falará por si, se assim entender.
    Defendo em consciência aquilo que o Didinho sempre defendeu: O Estado de Direito Democrático, e faço-o coerentemente, ao contrário de si, meu caro.
    É tempo dos Guineenses em uníssono rejeitar liminarmente qualquer forma de tomada de poder por vias inconstitucionais, até porque está mais que evidente que há um grupo de delinquentes onde se inclui o seu amigo N´dinho (Arcodi) que se apoderou das empresas do Estado para surripiar tudo o que lhes possa fazer feliz-leia -se enriquecimento ilícito.
    Em matéria de anonimato, por não possuir uma conta Google, não faz sentido colocar aqui o meu nome pois seria considerado um nome falso, mas não há ninguém que não saiba que o Didinho é o maior patrocinador de anónimos n’curbados no seu Site. Agora até Santchos Fulas aprenderam a escrever através do “Contributo”.
    Quem defende que o narcotráfico (agora, é claro) não é um problema na Guiné-Bissau, está sub-repticiamente a apoiar este flagelo.
    Os Estados Unidos de América não estão a fazer nenhum favor ao governo deposto ao actuarem como estão, contra o narcotráfico na Guiné-Bissau.
    Por último, obrigado por este pequeno bate-papo e pela forma civilizada como decorreu, afinal ainda somos djintis di praça e lembre-se sempre que a sua credibilidade está nas ruas da amargura. Reflicta nisso.

    ResponderEliminar
  9. Sancho Fula é claramente um melhor contributo que o seu, que está convencido de ser «alguém» na Praça: como pode pretender defender o que quer que seja «coerentemente», escondendo-se atrás do anonimato para atacar o Didinho que sempre deu a cara?

    A credibilidade do Didinho não está nas ruas da amargura: não inverta nem deturpe as coisas! A notícia é precisamente que foi recebido pelo representante do Secretário Geral da ONU. Estas palavras apenas traduzem frustração e inveja, esses sim, verdadeiros flagelos de uma Guiné-Bissau negativa que urge enterrar.

    O próximo comentário que sirva para atacar cobarde e anonimamente alguém, do estilo deste, sem outros conteúdos para além de frases feitas, será imediatamente apagado, sem direito a outra resposta, para além do desdém que merece.

    ResponderEliminar
  10. Nas palavras de tal anonimo é uma das forma clássica de manipular, porque é fácil extrair algumas frases dentro de um artigo nesse caso do Didinho para o tirar do contexto, não sou defensor do Didinho, mais nos últimos anos é um dos que mais contribuiu em esclarecer a panorama politica e social da Guiné. Também criticar uma certa postura quando ta-se proceder mal numa certa altura não quer dizer que essa pessoa não pode ser elogiado quando está a proceder de uma forma melhor, o que o senhor anonimo está querer é dizer-nos que existe só preto e branco não existe outros cores ou tratar de por o Didinho entre espada e parede. Vamos deixar de ser ignorante e assumir a postura em pro da nossa pátria só ali deixaremos de ser mal visto em todo o mundo e contribuir realmente para um verdadeiro progresso nacional.

    ResponderEliminar
  11. Adjarama, Paulino, pelo contributo relevante. Suas opiniões serão sempre bem vindas por aqui.

    Mantenhas

    ResponderEliminar