O regime autocrático de José Eduardo dos Santos mantém reféns as mentes dos angolanos, conduzindo a situações que, se não fossem dramáticas, seriam risíveis. Um manifestante, detido numa marcha pacífica, desaparecido durante dois dias e sem acesso aos seus companheiros e advogados, aparece agora, num comunicado oficial, como acusado de «tentativa de homicídio» na pessoa do chefe de uma esquadra!
Desde armas colocadas na mala do carro de um general para o acusar de porte de armas, a cocaína na mala de um músico em viagem para o incriminar no destino, os recursos empregues parecem não recuar, nem perante recatos de maquiavelismo, nem perante um elementar senso do ridículo.
Ver notícia do Público.
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