Gostei bastante de ler o contributo de Filipe Sanhá, no site do Didinho.
Lembrei-me em especial de um dos seus contributos, há uns anos, por ocasião de uma interessante reflexão sobre modelos de desenvolvimento, na qual defendia a fixação gramatical do crioulo como factor de reforço da identidade nacional, e fui relê-lo.
Mas voltando à sua mensagem actual, quero sublinhar dois pontos que mais me alegraram, pela nota identitária e de esperança:
«A Guiné-Bissau cresceu e está a criar os seus próprios mecanismos e anticorpos para se assumir, definitivamente, como um País, que quer granjear respeito e preencher a sua cadeira no concerto das Nações.»
«Nas rádios, Jornais, bairros, bares e outros espaços de convívio, as pessoas falam abertamente sobre a problemática do País, sem medo. (...) Quem esteve e está em Bissau, apercebe-se disso de forma clara e transparente.»
Também o grito de revolta do Doka, não deixa, à sua maneira, de ser uma mensagem de esperança, ao encorpar uma firme vontade de mudança.
Nô junta mon pa kumpu nô Guiné.
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