A defesa israelita é anti-económica, como toda a gente sabe. Cada míssil Tamir usado (e são disparados aos pares) para abater os obsoletos Katyusha (cujo valor é tendencialmente nulo, enchendo os paióis de muitos países como a Guiné-Bissau) é estimado em cerca de $50 000. É o mais barato do famoso sistema multicamadas.
Grosso modo, o Stunner custa um milhão de dólares, o Arrow três milhões e o Patriot quatro milhões. O Shahed custava (usamos o passado porque com o aumento de produção se conseguem obviamente economias de escala) pouco mais de $20 000. Não é preciso ser contabilista: quem compra lixo por $100 000, não vinga.
O sistema laser Beam de que se gabam, com aquilo que aprenderam com a experiência e os programadores portugueses em coordenação SIG (GIS em inglês) 3D, custaria cerca de $2 por intercepção, mas não estaria ainda operacional. Contudo, tal sistema não passa de pura fake para consumo securitário do povo.
Bastará uma bela pintura espelhada, em vez do verde escuro carregado que atrai o calor, para acabar com a brilhante e económica ideia, pois o laser comporta-se de acordo com as leis da óptica, incluindo a reflexão. Se tal sistema fosse verdade, só o conselho 7ze de contra-medida valeria muitos milhões de dólares, mas é oferecido.
Recomenda-se ao Estado Maior israelita o jogo Missile Command (que há mais de quatro décadas inventou o rato informático). Não há Cúpula, Escudo ou seja lá o que for, que se aguente na defesa das cidades, sem munições (mesmo que o algoritmo lúdico não aumente a cadência), face a sucessivas vagas de ataque.
Felizmente para a sua guerra, o avozinho dos povos Putin já criou as suas próprias facilidades de produção, pois os persas vão cortar-lhe o fornecimento. Não há aqui segredo. Israel falhou no mito de proteger os seus cidadãos. Bastará ao Irão aplicar a estratégia do glorioso General Giap que o PAIGC usou com sucesso.
Simples: vagas de ataque sucessivas, até à exaustão das munições. Não se está a ver Trump, que prometeu não se envolver no estrangeiro, a financiar colossal e eternamente outro Vietnam, pois é disso que se trata: uma guerra perdida. O verdadeiro perigo atómico, será quando os mujahedin chegarem às portas de Jerusalém.
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