Numa atitude soberana, o povo decidiu corajosamente avocar em causa própria a hostilização da presença militar francesa. Não parece que os manifestantes estejam dispostos a largar o osso até consumação do seu propósito. Os dados estão lançados: acabaram-se os tempos do paternalismo hipócrita. Todos os resultados possíveis são desfavoráveis à França. Macron, se quiser evitar a tragédia em que esse confronto acabará forçosamente por degenerar, terá de providenciar garantias de evacuação expedita. Faltam vinte e poucos dias para expirar o ultimato da Junta Militar e escusa obviamente de contar que a CEDEAO chegue a tempo de salvar os seus soldadinhos, os quais não são de chumbo, para brincar assim. É que, estando chumbados pela população, podem vir a apanhar com ele.
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