segunda-feira, 3 de outubro de 2022

2em1

Depois de uma fina análise da situação, o Quay d'Orsay teve o bom senso de largar o osso. O traidor Damiba, que desautorizou o poder judicial de transição, ao permitir que Blaise abandonasse o território nacional, foi autorizado a voar para Lomé depois de assinar a carta de demissão. 

Só para mostrar a ridícula impotência das sanções e a reles palhaçada em que se tornou a CEDEAO, o novo padrão de golpe na África ocidental parece ser o dois em um: por vezes, mostra-se necessário aprofundar o espírito que esteve na origem da motivação para o golpe inicial. 

O comunicado emitido é não apenas patético, ao estilo ONU, como impotente. Com três membros suspensos e outro a caminho, não têm sequer poder para fazer valer essas abusivas intromissões na esfera soberana nacional. E ainda bem. A CEDEAO morreu. Paz à sua alma.

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