Seria bom que Paris tornasse públicos os currículos dos seus quatro militares ao serviço de Guterres que estão presos no aeroporto de Bangui acusados de prepararem atentado contra o presidente, para evitar as más línguas que os dão como legionários. Não é de agora que Macron se queixa das campanhas anti-francesas que diz orquestradas pelos russos. Contudo, a tese da "rotina" e coincidência, sabendo do clima tenso existente, não convence. Como aparato de protecção, é fácil perceber que podem igualmente representar um potencial perigo para aparatos homólogos, sobretudo sendo considerados hostis (e eventualmente abusando da bandeira da ONU para outros inconfessos fins). Confesse-se ainda que é de muito mau tom e passível de más interpretações para essa organização, ter como chefe de Estado Maior das forças no terreno um francês, antiga potência colonizadora, ainda para mais cujo nome, traduzido à letra, devolve "mercado negro", fazendo infelizmente lembrar que esses mercenários rascas de capacete azul não só não cumpriram a sua missão, como se tornaram contrabandistas (incluindo vergonhosamente o exército português).
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