Com todo o respeito devido ao senhor Presidente da Guiné-Bissau, assinala-se que há outras prioridades bem mais importantes na securização do Palácio, do que aquela que envolve a Ordem dos Advogados. Em primeiro lugar, a desocupação da Associação de Comerciantes, por um Partido que já deu sinal de propensão para a actuação terrorista. Logo em seguida, tal como muito bem assinalou a segurança do Rei de Marrocos, deve dinamitar-se o Hotel homónimo da Praça do Império, pois nenhuma construção deve apresentar "sobrado" superior ao da Presidência, ou seja, passar do primeiro piso, respeitando a volumetria do Plano Director associado e a elementar arquitectura paisagística do kau mais icónico da República. Igual destino deve ser dado à construção nova, cujos ferros apontados para o céu dão a entender que, se não for interrompida, continuará não só a ofender a segurança presidencial como a ferir a sensibilidade estética do comum dos mortais. Isto se o Excelentíssimo está realmente interessado em governar bem e deixar marca. É que com a multiplicação de conselheiros, arrisca-se a ficar cada vez mais confundido, em vez de bem aconselhado...
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