A FLING considera
absurda a pseudo-crise pós-eleitoral forjada pelo candidato derrotado, fazendo remontar o problema à sua origem: a mentalidade do Partido único (antipluralista e autocrático), a quem, finalmente, caiu a máscara. O verniz estalou com a perda do poder. A azia do mau perdedor exerce violentamente o seu efeito corrosivo sobre uma tessitura já muito fragilizada pelos sucessivos desmandos e intermináveis querelas internas. Resta saber se o péssimo exemplo do PAIGC se revela minimamente edificante sobre a personalidade do novo regime, cuja legitimidade e pendor presidencialista saiu reforçada pela ridícula e patética reclamação eleitoral e a tentativa frustrada de sequestro da alternância política no país.
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