O aborto de Conacri serviu apenas para definir o modelo: parece consensual que DSP aceitou que Jomav pode fornecer lista de três nomes para depois escolher um. Ou seja, viu-se legitimado na escolha do(a) Primeiro(a)-Ministro(a) que muito bem entender.
Antes assim. Resta que a lista antevista é de muito má qualidade, e que qualquer dos nomes propostos até agora não reúnem sequer condições mínimas para poderem ser consideradas verdadeiras candidaturas, de tal forma são desconhecedores da realidade guineense.
Para além disso, parece óbvio que, face à magnitude dos desafios, Governo algum terá qualquer hipótese de ser bem sucedido sacrificando a orgânica ao princípio da inclusividade e da partilha de pastas. Pelo contrário, é necessária uma liderança forte e responsável.
Veremos se o Presidente agarra a sua oportunidade patriótica para sair do ciclo vicioso, ou se opta por continuar a enterrar-se e à República num vergonhoso e humilhante beco sem saída, aos olhos do mundo, numa ditadura improcedente de promoção dos amigos.
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