DSP tem tudo em comum com Dilma. Uma vaidade e arrogância deslocada, uma recorrente fuga para a frente, a política do facto consumado, a condenação dos «golpistas», a cara de pau perante a evidência das suas culpas no cartório, a representação imaginária de uma eterna legitimidade.
É a mesma mediocridade do sistema político, a falta de verdadeira liderança política, aspirações sempre traídas dos povos lusófonos. Lula, da família dos gastropodes, que inclui igualmente o ramo angolano, está a fazer uma péssima digestão das questões de maior acuidade da crise.
A falência radical dos esquemas das vacas gordas do petróleo, veio desacreditar toda a superficialidade do discurso desidentificado, desmascarando a podridão dos jogos de influência e de corrupção. O povo está a perder a paciência. No Rio, em Bissau e em Luanda. A CPLP em brasa?
É preciso repensar o poder.
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