Depois de no passado dia 18 de Janeiro, num Plenário histórico, o cenário político guineense se ter radicalmente alterado, o PAIGC continua a tentar orquestrar uma «percepção» política desactualizada (como tentar vender um produto fora do prazo de validade). Chegam a queixar-se de lhes estarem a fazer o mesmo que eles fizeram! Ora, voltou-se o feitiço, contra o feiticeiro.
Numa ensurdecedora conspiração do silêncio, julgam que calando as rádios, controlando as televisões, tentando manipular as mentes, não serão desmascarados? Não, hão de sê-lo de forma ainda mais evidente, cairão com ainda mais estrépito. De nada serve a desprestigiante utilização da memória de Cabral ou as hipócritas diversões étnicas. Não poderão evitar o contraditório para sempre...
Foi hoje a enterrar o PAIGC, antes de perfazer 60 anos. Morreu depois de lhe terem assassinado o PAI, há exactamente 43.
Os pretensos herdeiros (e putativos assassinos), em plena necrofagia, debatiam-se sobre os seus restos mortais.
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