Ao co-mandante do assassinato de Cabral (para além de tentar salvar os cacos do «seu» PAIGC em torno de outro kota kakétiko) sobre a grave situação em Angola, só lhe ocorre dizer que o «processo de consolidação e edificação das instituições dos Estados independentes é mais complexo e mais complicado do que se pensava».
A prisão do amigo Sam marca o fim da cobertura que a República Popular da China vinha dando ao Presidente angolano. Há quem sugira diarreia, mas julgo que a «indisposição momentânea» foi azia provocada por tal notícia. O mundo foge-lhe debaixo dos pés. Está na hora de se colocar a milhas, pois já não tem pedalada para o andar da carruagem.
Felizmente, o Doutor Domingos da Cruz, que José Eduardo dos Santos mantém no seu cárcere privado, mostrou aos jovens revús a necessidade de manter sempre aberto um corredor humanitário, por onde o ditador possa fugir com a sua família, para evitar a inevitável fúria popular, que sobre ele se abaterá (basta lembrar a dificuldade que teve Salgueiro Maia para evacuar Marcelo Caetano do Largo do Carmo, no chaimite Bula).
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