Vários activistas, entre eles Nito Alves, Emiliano Catumbela, Daniel Zola, Laurinda Manuel, Rid Miguel, Raul Mandela e um jornalista
da Rádio Despertar, Daniel Portacio, estão retidos pelos sinistros Serviços Secretos numa Escola das proximidades do Largo. Atendendo aos precedentes de há três anos, talvez fosse melhor cercar a escola e não deixar que transfiram ilegalmente, para destino desconhecido, uma geração que representa o futuro de Angola. Cidadãos que não cometeram qualquer crime, presos arbitrariamente quando pretendiam fazer uso de um direito constitucional, não podem ser entregues à humilhação gratuita. É, aliás, pouco pedagógica e verdadeiramente indigna, a ocupação de um
campus para este fim.
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