Numa declaração conjunta, a oposição angolana responsabiliza o Presidente angolano por «todas as consequências» que poderão advir da aprovação, prevista para Terça-Feira, da nova Lei do Registo Eleitoral oficioso, obviamente dedicada a perpetuar a sua própria reeleição. O que não pode deixar de recordar a frustrada tentativa de Blaise Campaoré, no Burkina Faso, em Novembro passado... Verdade ou consequência?
Ao mesmo tempo, José Eduardo dos Santos esmera-se numa patética campanha, a favor da democracia na eleição presidencial, na companhia do seu homólogo namibiano. Falando da alternância democrática: «a Namíbia vai no seu terceiro presidente, logo seguida de Angola, que vai no segundo...» Esqueceu-se de dizer que quando a Namíbia se tornou independente, já era Presidente de Angola há mais de uma década, sem nunca ter sido eleito.
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