A french connection de José Eduardo dos Santos, em TOTAL sintonia com a «inteligentzia» angolana, publicou há poucos dias um pseudo-artigo «fazedor» de opinião internacional. Engraçado é que quem acusa os outros de «não dar a cara», recorra a um perfil sem qualquer historial, referências ou contactos (Francis12)...
A denúncia de que «tentativas de desestabilização [do regime angolano] estão em curso nas arenas internacionais», imputa aos «americanos» essa mobilização, tratando o Club-K como um fantoche e presumindo que o povo angolano nem sequer existe, a política interna resumindo-se a interesses económicos. A assinatura do regime nota-se cristalinamente na hipérbole de «Angola está em vias de se tornar no maior produtor de petróleo».
Um verdadeiro choradinho: sentem-se afectados com as «virulentas críticas»... O Club-K promove a agitação social? Difunde notícias inexactas e enganadoras? Nem passou pela cabeça ao Chico (esperto) verificar o site, ilustrando o que afirma com casos práticos de lá retirados. A simples possibilidade do contraditório (o Club-K foi exemplar nesse campo, publicando imediatamente o ataque contra si) parece assustar os esbirros do ditador, incensado em uníssono pela fábrica de «enlatados», que aspira à hegemonia mediática, papagueando acriticamente o elogio do monopólio «informativo» da verdade única.
O que não agrada ao regime é que a internet constitui um inatacável reduto da liberdade de expressão e manifestação, onde não chega o poder totalitário e intrusivo do regime. Digno de Cervantes: José Eduardo dos Santos, numa épica e titânica luta contra os moinhos de vento da Internet! (maldita energia eólica, que veio estragar o negócio!).
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