Os vendilhões de governança alheia, de acrónimo BCG, entraram em Angola em 2013, através do projecto da Baía de Luanda. Como «jóia» de admissão, digamos que a título de fringe benefit, as autoridades angolanas foram citadas no relatório da organização sobre a África Sub-Sahariana, atribuindo-se-lhes o prémio de «inovação e liderança na forma de criar bem estar para o seu povo».
Os «amigos» querem-se para as ocasiões em que deles precisamos... Numa entrevista oportunamente concedida à LUSA, a pretexto «do impacto da descida do preço do petróleo nas contas públicas angolanas e das repercussões na economia real», dedicam-se a uma análise claramente enviesada e toscamente parcial, chegando ao ridículo de mentir descaradamente acerca da estrutura do mercado angolano de cerveja, desmerecendo a marca Super Bock («imprecisão» que os poderá expôr a um merecido processo judicial).
«Angola teve um momento de pânico no final do ano passado, mas depois foi aprovado o Orçamento retificativo, viram que tinham liquidez e reagiram muito bem. Os artigos na imprensa eram demasiado alarmistas para o que se está a passar»
As autoridades angolanas estão a multiplicar as tentativas de desinformação, tentando fazer crer que têm muitas reservas, liquidez suficiente para o que der e vier. O que é substancialmente preocupante, como já notou a UNITA.
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