Pelos vistos, o mau cheiro emanado dos contentores a apodrecer, aqui denunciados, foi oportuno, pois acaba de ser partilhada publicamente a suspensão «provisória» da limitação de importações. A confusão é grande, sempre no maior vazio legal, uma vez que, apesar de o Decreto-Executivo se encontrar em vigor desde 23 de Janeiro (afectando grandemente os exportadores portugueses), os principais actores reconhecem que a medida está «suspensa» ou foi «adiada», embora não haja qualquer despacho legal que o formalize.
Pedro Queiroz, em defesa dos interesses agro-alimentares portugueses declarou ao Público (Angola é o maior mercado externo para a cerveja portuguesa, consumindo mais que o próprio mercado interno português, segundo o mesmo artigo) classificou a suspensão como uma boa medida, MAS (não há bela sem senão) afirmou que
«não estamos minimamente tranquilos porque há muitas dificuldades com a falta de divisas»...
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