terça-feira, 3 de março de 2015

Abertura do novo ano judicial

Decorreram ontem as cerimónias de abertura do novo ano judicial, en Angola e Moçambique.

Em Angola, a cerimónia não passou de um desfile de vaidades e de reivindicações corporativas de evolução na carreira. No choradinho por mais recursos, note-se o discurso do Procurador, adiando as reformas judiciais encetadas no ano passado para as calendas gregas, «aludindo às dificuldades financeiras, face à queda da cotação do petróleo». Tudo, em Angola, parece estar indexado à cotação do petróleo: até a Justiça!

Em Moçambique, segundo um observador presente, «foi uma cerimónia cheia de nada: declarações de intenções sem nenhuma visão articulada, conceitos mal formulados e muito bla bla de praxe». Um pouco mais à frente questiona: «Como é que um Juiz fica um ano para resolver um único caso e fecha o ano com 700 processos pendentes?»


Hoje, é a vez da Guiné-Bissau proceder à cerimónia de abertura do ano judicial.

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