terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Queda do Paraíso, ou fuga ao Inferno?

O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, perante o Embaixador angolano (interpelado por um empresário em Sines acusando-o de mau pagador), manifestou a sua preocupação de ver Angola transformar-se «do sonho que é, num pesadelo».

Também o Sol, filtrado pelas peneiras do seu sub-director, utiliza uma infernal retórica para descrever a actualidade, mas apenas com o intuito de minimizar a situação. Sentado num restaurante de luxo, espera «tranquilamente» que passe a «tempestade no copo de água»: custa-lhe perder o lugar ao Sol.

«Milhares de expatriados receiam ser obrigados a regressar a Portugal. (...) Mas percebe-se que muitos não pensam sair daqui e que esperam que a crise passe tranquilamente.» A assoar o rainho ao regime, Vitor? Que nojo!

1 comentário:

  1. Já em 1961 com o terrorismo da UPA, só não fugiram todos os portugueses (brancos, pretos e mulatos), porque Salazar simplesmente proibiu qualquer transferência de angolares para Portugal.

    E todos os 13 anos da guerra colonial, só eram autorizados 5 contos mensais a quem provasse que tinha algum familiar directo (filhos ou pais) dependentes.

    É sina de quem vai para Angola «deixá-lo lá todo».

    Antes foi Salazar o responsável, agora não sei quem será.

    Mas eu aviso sempre que a «árvore das patacas» dos retornados não é como contam.

    Quem quiser explicações privadas...!

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