O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, perante o Embaixador angolano (interpelado por um empresário em Sines acusando-o de mau pagador), manifestou a sua preocupação de ver Angola transformar-se «do sonho que é, num pesadelo».
Também o Sol, filtrado pelas peneiras do seu sub-director, utiliza uma infernal retórica para descrever a actualidade, mas apenas com o intuito de minimizar a situação. Sentado num restaurante de luxo, espera «tranquilamente» que passe a «tempestade no copo de água»: custa-lhe perder o lugar ao Sol.
«Milhares de expatriados receiam ser obrigados a regressar a Portugal. (...) Mas percebe-se que muitos não pensam sair daqui e que esperam que a crise passe tranquilamente.» A assoar o rainho ao regime, Vitor? Que nojo!
Já em 1961 com o terrorismo da UPA, só não fugiram todos os portugueses (brancos, pretos e mulatos), porque Salazar simplesmente proibiu qualquer transferência de angolares para Portugal.
ResponderEliminarE todos os 13 anos da guerra colonial, só eram autorizados 5 contos mensais a quem provasse que tinha algum familiar directo (filhos ou pais) dependentes.
É sina de quem vai para Angola «deixá-lo lá todo».
Antes foi Salazar o responsável, agora não sei quem será.
Mas eu aviso sempre que a «árvore das patacas» dos retornados não é como contam.
Quem quiser explicações privadas...!