«O Governo do Presidente José Eduardo dos Santos tem de parar imediatamente com as mortes extrajudiciais, os desaparecimentos forçados, as detenções arbitrárias e a tortura daqueles que se opõem ao regime de 35 anos às mãos das forças de segurança do país», insta a Amnistia Internacional no novo relatório que documenta a situação de direitos humanos em Angola desde 2011 até ao presente.
«A mudança é irreversível e não depende nem das eleições, nem dos regimes fraudulentos que deles emanam. A juventude despertou e não mais estará disposta a calar-se, por mais que nos batam, que nos fraturem cabeças, que nos metam cocaína na bagagem, que nos raptem, que nos assassinem. A democracia está a ser imposta por nós, sociedade civil, e os governos irão ter de se vergar às vozes dissonantes porque só com outro 27 de Maio (o genocídio perpretado pelo MPLA em 1977 que aniquilou duas gerações de intelectuais angolanos) poderão ter um reinado tranquilo.» Luaty Beirão [rapper angolano, com estatura de estadista, que foi alvo, há cerca de dois anos, de uma miserável cabala do regime para o incriminar em Portugal, colocando-lhe droga na bagagem que transportava para Lisboa]
O rap é a melhor arma. Estamos à espera dos próximos sucessos via YouTube, que caiam no ouvido!
Eis o exemplo amador de um jovem tchadiano, com uma pequena canção artesanal que publicou ontem, cuja falta de qualidade não lhe tira o mérito experimental, em que faz um paralelo entre a (falta de) corrente «eléctrica» e o «ânimo» de um país. O refrão é «Onde estás tu, corrente, onde estás tu?» O mesmo Mustafá, tem outro interessante artigo, com cerca de um mês, que se revelou premonitório, à luz dos últimos acontecimentos, no qual defende a utilização das redes sociais.
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