Pode compreender-se que o papel de DSP implique um equilíbrio por vezes difícil de conseguir, mas o exemplo que escolheu, segundo notícia da TSF, para ilustrar as reformas pretendidas para o sector militar, foi, no mínimo, pitoresco, para não dizer grotesco. Um museu etnológico para Amura? Face à gravidade da imagem de penúria do país, que apresenta, foi o único projecto que lhe ocorreu? Mesmo sabendo que isso poderia ser percebido como uma desapropriação simbólica das Forças Armadas, da histórica fortaleza e da companhia de Cabral? Estou curioso sobre se o PM já partilhou esse projecto com as FA, ou se é apenas um sinal de «boa vontade» para consumo externo, de que está «no bom caminho». Independentemente disso, julgo que teria sido mais inteligente apresentar o assunto ao contrário, começando talvez pela «construção de modernas infra-estruturas» para o QG. Esse discurso já muito repetitivo que tem por refrão as forças armadas como inimigo interno não tem futuro num cenário de propalada reconciliação.
P.S. Não se compreende, por outro lado, a «perspectiva da continuidade de uma força internacional de estabilização, após o período do presente mandato» segundo notícia não assinada do Luanda Digital (sugerindo a substituição do contingente da CEDEAO por outro da «CPLP»). Sim, como compreender que, para além do esforço financeiro a fundo perdido que já está a pedir para despesas correntes, ainda se sobrecarreguem os doadores com mais essas pesadíssimas despesas de manutenção? A expressão «reforço da "imunidade" (figura que está na moda, com o Ébola) do sistema democrático» saiu mesmo da boca do 1M guineense ou é outra vez a network a especular, como as aspas deixam supor? É que soa demais a guarda pretoriana, que, por acaso, até rima com angolana.
P.S. Não se compreende, por outro lado, a «perspectiva da continuidade de uma força internacional de estabilização, após o período do presente mandato» segundo notícia não assinada do Luanda Digital (sugerindo a substituição do contingente da CEDEAO por outro da «CPLP»). Sim, como compreender que, para além do esforço financeiro a fundo perdido que já está a pedir para despesas correntes, ainda se sobrecarreguem os doadores com mais essas pesadíssimas despesas de manutenção? A expressão «reforço da "imunidade" (figura que está na moda, com o Ébola) do sistema democrático» saiu mesmo da boca do 1M guineense ou é outra vez a network a especular, como as aspas deixam supor? É que soa demais a guarda pretoriana, que, por acaso, até rima com angolana.
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