A língua oficial na Guiné-Bissau continua a ser o português. Por isso, no recentemente publicado comunicado do Ministério das Finanças, é pouco adequada a utilização do termo brasileiro «bilhão» (não confundir com o «bilião» português, que corresponde a um milhão de milhões, ou seja um um seguido de uma dúzia de zeros), se bem que se compreenda, pois vem colmatar a carência do português para o milhar de milhões (1 000 000 000).
Já quanto ao termo biliões, num texto publicado no Ditadura do Consenso, resumindo o debate televisivo de ontem entre os dois candidatos presidenciais, encontra-se manifestamente errado. Tal como a quantia de mil cento e vinte cinco milhões que se encontrava no tesouro público se encontra muito grosseiramente arredondada, por excesso, para «dois biliões» (querendo significar dois mil milhões).
Quanto ao resultado do debate, parece que foi ao contrário dessa «opinião», pois o candidato levava tudo escrito e acabou por se espalhar ao comprido.
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