Sem a presença da Guiné-Bissau (pioneira no boicote à Cimeira Europa-África) e da África do Sul, o evento tornou-se um verdadeiro fiasco, agravado pelo apelo ao boicote desta iniciativa da UE pela UA.
O discurso africano europeu, encabeçado pela França (incapaz de se reinventar), faliu. É uma visão errada, partir do princípio que são os africanos que precisam dos europeus (precisam todos igualmente uns dos outros e só assim se poderá repensar África).
Neste momento, pelo contrário, são os europeus, face à emergência de outras potências (traduzidas em Cimeiras concorrentes), que, se não mostrarem mais-valias na sua pretensa «presença civilizacional», ou na sua capacidade de mediação, verão as suas «relações privilegiadas» com o Continente degradarem-se rapidamente.
Ver Expresso.
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