Domingos Simões Pereira chega a Bissau apresentando mandato de José Eduardo dos Santos e de Rui Machete?
Essas credenciais estão fora do prazo de validade. Esse aval não vale.
O que DSP precisava, para governar, era do confiança do povo guineense, não de «garantias da comunidade internacional» para a «sua» governação, que se arrisca, por esse caminho anti-patriótico, a nunca chegar a acontecer. Pelos vistos já há uma série de virtuais vencedores. Mas talvez seja cedo para favas contadas... Até ao lavar dos cestos, é vindima.
DSP desperdiçou inglória e lamentavelmente tudo o que construiu com o seu esforço (com a desmarcação em relação a CGJ). E não foi por sua iniciativa, que decerto preferiria manter as aparências de um virtual afastamento, mantendo um púdico véu sobre o assunto pelo menos até às eleições; o pior mesmo (e que hipoteca não só a sua independência futura como a própria soberania nacional), é t€r $ido obrigado (e se ter sujeitado) a assumi-lo publicamente, retirando-lhe toda a margem de manobra.
Além disso, os sinais não são os melhores: as autoridades de Angola e de Portugal revelam a sua má fé no presente processo eleitoral, manifestando procurar, neste momento, apenas uma impaciente desforra, relativamente ao enxovalhanço que sofreram nos últimos dois anos, nem que a custo da desestabilização do país.
Mas o tiro vai sair-lhes pela culatra. Povo ka burro.
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