quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Legitimidade Ká tem

Há coisas que não mudam. Maneiras de ser. Lembro-me de uma reunião de guineenses há cerca de quinze anos atrás, na qual participou Fernando Ká, já à época dirigente associativo. Já para o fim da guerra, quando estava mais que visto que Nino não se aguentaria sem os senegaleses, tratava-se de convencer o senhor a desistir da agressividade do seu discurso pró-Nino, pois considerava-se que se tratavam de opiniões pessoais e não de uma posição colectiva, ou sequer representativa do sentir da maior parte dos seus associados.

A impressão que me deixou na altura, foi de estar perante uma pessoa convencida, arrogante e intratável.

1) Continuando a apresentar o cartão de visita de dirigente associativo, seria bom que, antes de outras considerações, esclarecesse se fala em nome pessoal, ou da Associação que diz representar; falando em nome da Associação, se está mandatado para isso ou se é por iniciativa própria; estando mandatado para isso, se o projecto de tal incumbência foi discutido inclusivamente.

2) Mesmo que tenha respondido afirmativamente a todas as anteriores, o que lhe permite extrapolar que, para além dessa associação, representa a globalidade da comunidade guineense em Portugal? Posso apresentar-lhe bastantes guineenses que não se reverão na sua unanimização. Bastante poderosa, a lógica indutiva de FeKa = associação = comunidade = povo guineense.

A indignação serve-se quente: porque só agora reage ao caso dos sírios e dos «insultos» ao PR e MNE? 

Porque na altura, estavam por cima, calcavam a Guiné aos seus pés; foi preciso a situação ter-se invertido, para acordar e acorrer em socorro dos coitadinhos dos dirigentes portugueses, tão maltratados pela bandidagem; como bom mercenário, julga que assim terá mais visibilidade e será mais valorizado o seu papel, que lhe ficarão eternamente gratos por lhes ter dado a mão.

Ver artigo de opinião no Público.

1 comentário:

  1. Já sabemos há muito tempo quem é este tipo do Fernando Cá. Para ele, só os Cás,Sás Cós,Djús, Iés etc. etc.,ou simplesmente os de Biombo é que têm razão, sabem, podem e merecem tudo.

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