Apenas para felicitar e comentar o Samba Bari, no Ponto di Mira desta semana.
Não resisto a citá-lo:
«Mesmo quem vive com mais péssimo estado de analfabetismo e falta de cultura geral, sabe que semear a boa semente, com ou sem suor e sacrifício, ainda que seja pela humidade das lágrimas, a certeza é de que um dia verá nascer as plantas. E das plantas que nascer requeiram um tratamento cuidadoso, um acompanhamento continuo, para servir a todos. O importante é o espírito, a vontade, o esforço e a dedicação...»
Em termos de governantes, ficaríamos melhor servidos com o Samba Bari, do que com qualquer elemento indicado por qualquer partido. Estou a falar também do Samuel, do No Djemberém. Pessoas que já deram provas do seu patriotismo e desinteresse. Refiro-me também ao Didinho, ao Filomeno Pina, que têm orientado os guineenses, nestes tempos conturbados, com as suas opiniões e tomadas de posição.
«É sabido que tudo o que não tem cabeça não anda mas é pior quando existem varias cabeças em que cada um puxa para o seu lado. (...) Não falo só deste governo como também o governo e o regime democrático que vier a ser instaurado depois das próximas eleições gerais. Se não reunir um consenso e a boa vontade de todos, nada impede a situação arrastar com continuidades de sacrifício e de sofrimento para todos.»
E por fim, um pouco mais à frente, num genuíno apelo à responsabilidade colectiva das gerações:
«Se não encararmos com seriedade e persistência as possibilidades da vida, para aquilo que podemos transformar em bem-estar, felicidade e realização também não vamos escapar à responsabilidade de sermos cúmplices de toda a má vivência projectada para as futuras gerações.»
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