O Primeiro-Ministro de Cabo Verde acusou, via comunicação social, o ex-Presidente de se ter abusivamente imiscuído na actual política diplomática do país, pedindo-lhe educadamente para não se meter onde não é chamado. Foi-lhe dado algum mandato? Alguém solicitou os seus oferecimentos?
Uma página foi virada com o caso dos dois polícias. Para produzir as graves acusações que fez, neste contexto (ainda para mais, face ao mérito apaziguador de algumas iniciativas da sociedade civil, sobretudo na diáspora), o ex-Comandante do PAIGC deveria ter frisado que falava a título pessoal, não pretendendo envolver, de forma alguma, a posição do legítimo Governo.
Ou estará a tentar decalcar o modelo de Cadogo, numa grande promiscuidade entre pessoa e (ex) função?
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