Manteve-se a dúvida, até à última hora, quanto à presença da delegação da Guiné-Bissau no encontro de Chefes de Polícias da CPLP. Face aos incansáveis esforços de Timor-Leste, na pessoa de Longuinhos Monteiro, contando com a simpatia do Brasil e de São Tomé, país anfitrião, a diplomacia portuguesa, numa cobarde atitude persecutória, para evitar assumir frontalmente a sua posição, optou por recusar a emissão de vistos à delegação guineense, para uma simples escala em Lisboa. Acrescente-se que nenhum dos elementos dessa delegação consta de qualquer lista de interdição publicada ou subscrita por Portugal.
«Embaixada» de Portugal em Bissau? Não tinha sido despromovida a simples representação de negócios? Perante esta pouca vergonha, talvez o senhor Presidente da República deva convidar, agora que já dispõe de instalações condignas para o receber, o «Embaixador», representante de negócios, ou seja lá o que for, para lhe dar um valente puxão de orelhas: ficaria assim acreditado. Pelos vistos, Rui Marionete e a política externa de Portugal, continuam estáticos e agrilhoados às inqualificáveis instruções de um Paulo Portas ressabiado.
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Terão os responsáveis portugueses a noção da gravidade da situação e dos altos custos políticos da sua birra gratuita? De estarem a contribuir para a dissolução da CPLP?
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