Num honesto e correcto apelo à humildade, Flaviano Mindela dos Santos, publicado pelo Ditadura do Consenso, enuncia os argumentos nos quais alicerça a sua opinião, defendendo a não concretização da candidatura de Paulo Gomes, já publicamente apoiado por algumas vozes importantes no seio da comunidade internacional.
O mesmo género de apelo, seria válido para Carlos Gomes Junior, considerando as circunstâncias: desista das suas pretensões inoportunas, valorize o amor à pátria em detrimento do próprio. Deixe de armar em Primeiro-Ministro «legítimo», decida-se a voltar à Guiné-Bissau como simples e humilde cidadão, para cuidar dos seus negócios.
Helder, não vás, também, por aí: não se trata de uma corrida ou de um concurso de beleza. Esta parece mais uma falsa partida, para todos os concorrentes. O HV (high valued) padrão de actuação parece continuar o mesmo de sempre: aparecer no fim, quando o desfecho parece certo, para reclamar os louros da contenda. Standart Red Green Blue.
Já o Dr. Cherno Jaló, perante tão ilustres competidores, talvez devesse defender aquilo que diferencia a sua proposta, (pela positiva?) da dos demais. Tal como o Dr. Paulo Gomes percebeu, hoje, as redes sociais, pelo seu papel de vanguarda (mesmo actuando através de um pequeno espectro de penetração social), serão importantes no desenlace.
Está na altura de todos os candidatos, pretendentes, até aos simples anónimos, começarem a discutir e a confrontar positivamente as suas ideias; para isso dispõem hoje de uma panóplia diversificada de blogues bastante inter(activos), interventivos e sempre actualizados, de fazer inveja a qualquer nação, uma democracia da opinião.
Simples currículos e ocas declarações de intenções não chegam. É preciso correr as tabancas (como Domingos Simões Pereira), saber ouvir... Mas também estar presente na internet e na rádio de uma forma positiva. Haverá que esclarecer quais as ligações dos projectos respectivos aos resultados das legislativas e, porque não, criar um fórum comum de discussão.
Alguém me ajude: _Qual era a força dos mosqueteiros?
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