Os dois maiores partidos, no seio da ANP, mostram-se incapazes de se entenderem, demonstrando claramente a sua caducidade (partidos e ANP) face à actual situação do país.
Na ANP, continuam a ser inviabilizados pedidos de levantamento da imunidade a alguns deputados, requestados pela justiça para responderem em casos de corrupção.
Ora a Guiné sofreu mais uma violenta catarse, dano colateral de uma cabala urdida pela agência norte-americana DEA, que culminaria na acusação lançada ao actual CEMFA.
O futuro do país não pode continuar adiado, refém de interesses mesquinhos e de «consensos» frágeis. Há que cortar com o passado e recolocar os contadores a zero.
Antecipando uma eventual passagem do testemunho no cargo de CEMFA (da responsabilidade, por cooptação, do Comando Militar, que assumiu a situação), essa rotação seria idealmente acompanhada por:
1) Dissolução da ANP pelo Presidente da República
2) Demissão do Presidente da República
3) Tomada de posse de um Presidente e Governo de Tecnocratas de «sentimento» nacional com projecto claro e mandato transparente de reorganização e estabilização do país
4) Reunião de um Fórum Constituinte
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