![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDUYypCD-6T6hrOBncM4EuhY3D-3FsStiVOw9yu0CB5NnoOEidEwEXnJlPRGG7SNWgerAQWY_D3nYMnC-9PeLd5sYp6dge8Lbj5D5uiEckVTylVxfdvTokqve6U16LDMFF1bfrOz8b21M/s1600/lusa.jpg)
A LUSA emitiu ontem, dia 30 de Maio, dois comunicados sobre a Guiné-Bissau, sem aparente correlação formal: no entanto, ambos se referem a embaixadores nesse país.
O primeiro anuncia a decisão de Portugal de retirar o seu Embaixador de Bissau, cuja reposição condiciona ao retorno da ordem constitucional no país.
Numa atitude mais construtiva, o embaixador da França na Guiné-Bissau, recebeu o novo Ministro dos Negócios Estrangeiros, dando conta das expectativas da França quanto ao cumprimento do Roteiro do Governo de Transição, o que foi objecto de um segundo comunicado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXJCG018Z2yFV8W9878x21Tqe8jTq8I-9S1JfppSqb49oVq7DAo2QU8ShQdMOAnBBhPE8ojmqO_nW4nvm6dw96Qqrf0VlfAHfr6XbdLLBeIJ5D_uBQTyUU1ilNOwVUHrxKiVBG6tYyfq0/s200/hitler1940.jpg)
Nesse comunicado imputa-se ao diplomata a utilização no seu discurso do termo «imperativos», emprestando-lhe assim muito convenientemente um tom de
diktat, próprio para acirrar ânimos anti-gauleses. Não parece muito provável que o senhor Michel Flesh, como diplomata de carreira, formado em Estudos Políticos, cometa
gaffes tão grosseiras como aquelas que o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal tem vindo a cometer neste dossier. Se utilizou a palavra, deve ter sido noutro contexto, sem o relevo que lhe quiseram dar. Ainda bem que o jornalista deixou o rabo de fora, utilizando aspas...
A mensagem «de despedida» para os guineenses não poderia ser mais clara: «Olhem que os franceses são mais mandões que nós». Talvez os dois comunicados pudessem ter sido sintetizados num só, com o título:
Portugal sai, França entra. Mais um tiro no pé de Paulo Portas.
Sem comentários:
Enviar um comentário