A ida ao Parlamento de Aguiar Branco para justificar a Missão Manatim, que afinal se saldou em quase seis milhões de euros, foi realizada à porta fechada e acabou com um discurso contemporizador do P.S. que, no entanto, não quis deixar de lembrar que será necessária a presença de Paulo Portas para esclarecer os aspectos diplomáticos e a sua opinião quanto ao evoluir da situação. Segundo a Lusa:
Sublinhando que "os golpistas ainda controlam a situação", Marcos
Perestrello disse que "o ministro da Defesa entendeu ainda não prestar
nenhum esclarecimento, talvez porque sejam questões que essencialmente o
ministro dos Negócios Estrangeiros tenha que esclarecer".
O P.S. afirma ainda que é constrangedora a falta de perspectivas do Governo português quanto a um evoluir claramente desfavorável da situação. Enquanto isso, a farsa que se prepara no Palácio de Belém, com a recepção
«oficial» de exilados políticos a título de chefes de «estado», não poderá melhorar muito essa confrangedora situação. Julgo que haverá reportagem fotográfica da encenação para logo ao fim da tarde.
Afim de minimizar os estragos do indesejável ostracismo a que parecem querer votar a Guiné, talvez seja melhor não alinharem de cabeça perdida no plano de Guerra Civil que se prepara a partir de Lisboa. Os guineenses na Diáspora deverão evitar escutar ou sequer conviver com este género de parias e agitadores, com planos de governarem a partir do «exílio»... Quanto a Portugal, só tem a perder e nada a ganhar. Um erro de avaliação inicial de um Ministro mal informado (ou bem comprado) está-se a transformar, por via da sua teimosia e autismo, não apenas num sorvedouro de dinheiros públicos, como num desastre diplomático, que só não é também militar porque a tropa já percebeu quem é Paulo Portas e o Ministro da Defesa deixou bem claro que não está prevista qualquer outra operação!
Sem comentários:
Enviar um comentário