domingo, 13 de abril de 2025
Em memória
sábado, 5 de abril de 2025
Bombeiros apanham canas
terça-feira, 18 de março de 2025
Neocolonialismo por procuração
quinta-feira, 13 de março de 2025
Alternativa ou alternância
Perseguição política
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Comunicado do MFDC
Comunicado do MFDC de Salif Sadio, intitulado
Acordo da vergonha assinado em papel higiénico
Este domingo, 23 de fevereiro de 2025, o primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, anunciou a assinatura de um ilusório acordo de paz entre o Senegal e o Movimento das Forças Democráticas de Casamança (MFDC). Este acordo, apresentado como um grande passo no sentido da resolução do conflito em Casamança, teria sido finalizado em Bissau, sob a égide do presidente guineense Umaro Sissoco Embaló. No entanto, por detrás das declarações triunfantes e dos apertos de mão formais, existe uma realidade muito mais sombria: um acordo sem legitimidade, assinado por interlocutores sem representatividade, e que corre o risco de perpetuar um ciclo de violência e de desconfiança.
Um acordo assinado com quem e para que fim?
O primeiro-ministro Ousmane Sonko saudou o acordo como um "grande passo em direção à paz duradoura em Casamança". Mas a questão mantém-se: com quem assinou o governo senegalês este acordo? Em 2022, sob o comando do ex-Presidente Macky Sall, foi assinado em Bissau um primeiro acordo com um grupo que afirma ser do MFDC, composto por Cesar Atoute Badiate, Rambo Bassène e Lansana Fabouré. Este grupo, alegadamente designado por "Comité Provisório das Alas Políticas e Combatentes do MFDC", não tinha nem tem qualquer legitimidade no terreno. Hoje, o governo de Bassirou Diomaye Faye parece estar a repetir os mesmos erros, ao assinar um novo acordo com interlocutores cuja representatividade é mais do que duvidosa.
Um líder independentista em Ziguinchor, declarou: "Vamos ser sérios! Todos aqueles que acompanham os acontecimentos em Casamança percebem a inutilidade de uma abordagem política à paz baseada em rios de dinheiro e em acordos de paz com pessoas insignificantes. A situação é tão grave e o descuido das novas autoridades tão flagrante que a paz não está no horizonte."
Uma paz a duas velocidades
O governo senegalês parece acreditar que a paz pode ser comprada. Mas a paz não se resume a assinar documentos. Este acordo não parece cumprir nenhum dos requisitos de verdadeiras negociações de paz, após 43 anos de conflito armado imposto a Casamança. Esta passada em Bissau é o resultado de negociações opacas, conduzidas na sombra, sem a participação dos verdadeiros actores do conflito.
O MFDC, que luta pela independência de Casamança desde 1982, condenou esta abordagem. Para os separatistas, este acordo não é mais do que uma manobra política que visa legitimar um governo senegalês em busca de credibilidade internacional. "A paz não se constrói sobre mentiras e pretensões", disse um porta-voz do MFDC. "Não reconhecemos este acordo e continuaremos a nossa luta até que os nossos direitos à autodeterminação sejam respeitados."
O papel obscuro da Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau, sob a presidência de Umaro Sissoco Embaló, desempenha um papel ambíguo neste processo. Apresentada como mediação neutra, a Guiné-Bissau parece, na verdade, servir os interesses do governo senegalês. Em 2022, já tinha facilitado a assinatura de um acordo falso com este mesmo grupo fantoche do MFDC. Hoje, está a repetir a mesma comédia, ao insistir uma plataforma para negociações que não têm qualquer hipótese de conduzir a uma paz sustentável e duradoura.
"Esta é a segunda vez que as partes em conflito assinam um acordo em Bissau, desde 2022", disse Umaro Sissoco Embaló. Mas esta repetição não é sinal de progresso. Pelo contrário, é a prova de que os mesmos erros são repetidamente cometidos. Como diz o ditado: "Só os tolos fazem a mesma coisa e esperam um resultado diferente."
Paz impossível sem justiça
Casamança merece mais do que acordos baratos: merece uma verdadeira paz, baseada na justiça e no respeito pelos direitos humanos. O governo senegalês deve parar de brincar com as esperanças do povo de Casamança e iniciar um diálogo sério com os verdadeiros representantes do MFDC. Sem esta, este acordo não passará de mais um capítulo numa já longa história de violência e desilusão.
Este acordo de paz assinado em Bissau não passa de uma farsa política: não resolverá nada e só piorará a situação, já de si explosiva. A paz em Casamança não pode assentar sobre mentiras e falsas premissas: deve ser o resultado de um diálogo inclusivo, transparente e que respeite as legítimas aspirações das populações. À falta disso, Casamança não deixará de sofrer e a paz continuará a ser uma miragem.
PS Comentário anota que não se assiste à assinatura de qualquer documento no vídeo divulgado sobre o evento.
sábado, 22 de fevereiro de 2025
A verdade nua e crua
O esplendor da oligarquia
(in Medium.com, 15/02/2025, Revisão da Estátua de Sal)
O discurso do vice presidente dos Estados Unidos, J..D Vance, na Conferência de Segurança realizada em Munique, na semana de 10 a 15 de Fevereiro é uma extraordinária lição de política. Independentemente do que cada um possa pensar de J.D. Vance, ou de Trump, ou dos EUA, ou da Rússia, o discurso do vice-presidente dos EUA apresenta os fundamentos da prática política dos Estados Unidos desde a sua fundação: o poder assenta na força dos fortes e é essa força que permite apresentar os poderosos como virtuosos. Maquiavel afirmou o mesmo. Os europeus praticaram estes princípios até à Segunda Guerra Mundial, que colocou um fim no colonialismo e na falácia da missão civilizadora do Ocidente.
J. D. Vance foi a Munique afirmar o princípio da força como fundamento do poder, o princípio da unidade do poder e negar as bem-intencionadas teses da divisão tripartida dos poderes, executivo, legislativo e judicial de Montesquieu. O vice presidente dos EUA foi a Munique expor a realidade em que assenta o poder nos Estados Unidos: a lei dos xerifes do Oeste: a lei sou eu e o meu revólver. Os poderes tradicionais e os não tradicionais devem estar submetidos ao detentor do poder executivo. J. D. Vance explicou que o êxito dos Estados Unidos e a vitória de Trump resultam do facto de o poder ser exercido por uma conjugação de tirania e oligarquia, na classificação de modos de governo estabelecido por Platão em República.
Perante uma assembleia de funcionários políticos europeus (raros políticos eleitos), o vice-presidente dos EUA afirmou que o governo de Trump respeita a hierarquia de Platão, de que a oligarquia é preferível à democracia, que durante milénios foi eficaz para os poderosos exercerem o seu poder e gozarem os seus privilégios, que a oligarquia constitui o único sistema de governo, e que aquilo que atualmente (desde o final da Segunda Guerra Mundial) é designado por “democracias” são versões de oligarquias adaptadas aos meios para as legitimar.
A versão de poder de Trump apresentada por J.D Vance em Munique pode ser traduzida com uma adaptação da conhecida frase de Eça de Queiroz: “a nudez crua da verdade do poder da oligarquia sem o manto diáfano da fantasia das instituições reguladoras“.
J. D. Vance afirmou na cara dos atónitos funcionários políticos europeus reunidos em Munique que o perigo para a Europa se encontra no seu interior, na falsidade em que os políticos assentam os seus princípios, na distância entre as afirmações e a prática dos políticos europeus, na fraqueza do poder político quer na União Europeia quer nos seus Estados nacionais, e daí, a perceção da fraqueza dos seus dirigentes e a busca de novas formas de participação dos povos no seu governo, que os funcionários (sempre muito moderados) se apressam a classificar de extremistas e radicais.
Quanto à política global, J.D. Vance deixou claro que quem define as relações de poder no mundo atual são as oligarquias dos Estados Unidos, da Rússia e da China porque são estas que dominam os circuitos do dinheiro, das matérias-primas, das tecnologias e da força armada, são elas que decidem a guerra e a paz, quem paga as contas e quem recolhe os lucros.
Do ponto de vista do amor-próprio é compreensível que as várias correntes do pensamento político europeu tenham silenciado que a decadência, ou a irrelevância da Europa, no atual cenário mundial tem como causa a incapacidade de esta ter gerado, ou mantido, ou reconstituído as suas oligarquias após a derrota da Segunda Guerra Mundial.
Não é popular defender a oligarquia e os oligarcas (daí que a comunicação de massas ocidental reserve o termo para os adversários — oligarca é sempre russo, enquanto os oligarcas norte-americanos são bilionários), mas a verdade é que, até à Primeira Grande Guerra, a Europa foi governada por oligarquias aristocráticas, monarquias mais ou menos autoritárias e que no período entre guerras a Europa conseguiu manter os seus governos oligárquicos, extraídos, ou gerados pelas industrias das novas tecnologias, em particular pela motorização, automóveis e aviões, pela química, pela energia (petróleo), transportes e eletrónica, tendo no topo a oligarquia financeira. Mas, um dos resultados da Segunda Guerra, foi a extinção dos oligarcas europeus.
As oligarquias europeias foram aniquiladas e a reconstrução europeia foi efetuada a partir dos Estados Unidos, com o plano Marshall, que colocou o poder da Europa nas mãos de burocratas de confiança. São os descendentes desses burocratas ao serviço dos EUA que se encontram hoje na direção política dos estados europeus, personagens que recebem um salário para administrar os Estados nacionais e a União Europeia, empresas que funcionam por rotina.
São esses descendentes que ainda vivem na guerra fria que ficaram atordoados com o discurso de J D Vance, Entretanto, quer a União Soviética, quer a China constituíam novas representações políticas e novas classes de empreendedores através dos partidos comunistas e introduziram a noção de competitividade, responsabilidade, prémio, castigo, incentivo que promoveram o aparecimento de oligarcas de grande sucesso.
A aparentemente irreversível irrelevância da Europa resulta em primeiro lugar da incapacidade de reconstituir as suas oligarquias no pós Segunda Guerra, de recriar oligarquias empreendedoras, autónomas, audaciosas. E esta incapacidade inclui também e em boa parte o mundo do trabalho — sindicatos e corporações — que em vez de disputarem o poder reclamam a proteção do Estado burocrático.
Independentemente do que cada um possa pensar de J D Vance, o que ele deixou claro na conferência de Munique foi que os Estados Unidos têm um sistema político que permite que o poder seja exercido por um macho dominante e que a Europa tem um sistema político com uma hierarquia que não se distingue da que existe num aviário.
Olhamos para as fotografias do chanceler Sholz (a quem J.D Vance negou um encontro de circunstância com a rude justificação que ele será chanceler por pouco tempo), de Macron, de Von der Leyen, de Kallas, de Mark Rutte, o atual cabo da guarda da NATO e o que vemos é um grupo de estarolas que não inspira confiança sequer para atravessar uma rua, mesmo durante o dia e com os semáforos a funcionar.
Alguém acredita que este painel de burocratas seja capaz de enfrentar os oligarcas norte americanos, russos ou chineses, que algum deles vá morrer onde for preciso combater os oligarcas russos e defender o “democrata” Zelenski, exceto o almirante Gouveia e Melo, o general Isidro e o burocrata Mark Rutte?
Por muito que nos desagrade, enquanto europeus, ouvir afirmações e interpretações duras atiradas como pedras, após a derrota da Segunda Guerra Mundial, a Europa optou por ser um navio de cruzeiros em vez de um navio de batalha. A pergunta a fazer aos inabaláveis e vocais defensores de apoio à Ucrânia até à derrota final e custe o custar é como transformar um hotel flutuante num couraçado, como substituir piscinas e jacuzzis por rampas de mísseis, empregados de camarote por artilheiros.
O choque das conclusões do encontro de Munique não resulta da explicação dos fundamentos do poder nos EUA feita por JD Vance e transmitida em estilo de sargento dos marines aos recrutas, mas da insanidade dos líderes europeus em responder que vão gastar 5% dos seus orçamentos a comprar equipamento militar aos EUA para se defenderem da Rússia, que passou a ser considerada por aqueles como um dos vértices do novo poder mundial! No momento em que os Estados Unidos reconhecem a Rússia e a China como competidores e vértices do triângulo do poder mundial, e não como inimigos com quem seja estrategicamente vantajoso desencadear um confronto armado, os burocratas europeus propõem comprar armas e tecnologias aos Estados Unidos para se defenderem de uma superpotência que considera a Europa um saco de gatos que se anularão em guerras entre si. É a análise que a Rússia faz da Europa, daí a irracionalidade, para não lhe dar o qualificativo adequado de estupidez dos analistas cujo pensamento foi magistralmente resumido pela doutora Ana Gomes: temos de nos defender dos russos porque se não o fizermos eles “vêm por aí abaixo”!
O discurso de António Costa a repetir o apoio “inabalável” da Europa à Ucrânia é um texto na linha dos argumentos de Ana Gomes, dos tempos da guerra fria, fora de tempo, é um triste exemplo de um padre que entra numa missa pós concílio Vaticano II a proferir um sermão em latim e a fazer esconjuros, perante a estupefação dos fiéis. Bastava-lhe representar o papel do croupier e anunciar: les jeux sont faits!
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Cego no observatório
Musketeiro do Rei do Mundo
Agora que foi nomeado Vice-Presidente executivo para todo o serviço (foi o próprio presidente dos Estados Unidos que sugeriu para lhe chamarmos o que quiséssemos), poderia muito bem aproveitar o élan e cumprir com os seus manifestos, em especial o de liberalizar a cocaína. Muito melhor ideia do que redireccionar os drones para os quartéis dos cartéis. São dois coelhos de uma cajadada… acaba-se com o grande crime organizado na América do Norte, liberta-se a do Sul da tragédia desse estigma. O exemplo da Lei Seca é mais do que concludente.
Disseminação orgânica
Na segunda deliberação deste ano da Comissão Permanente, nota-se (logo no primeiro parágrafo), em relação à primeira, um meritório esforço de articulação do Regimento (omisso quanto à convocatória e funcionamento da Comissão Permanente) com a Constituição, por referência à Mesa.
Contudo, ainda na primeira página, podemos ler, no fim do penúltimo parágrafo: "não se conhece qualquer intenção de auscultação aos órgãos constitucionais legítimos, tais como a Assembleia Nacional Popular e o seu Presidente".
Órgãos?? ANP "e" DSP??? DSP é o órgão do órgão? Mas então esqueceram-se do órgão de DSP. Já são três. Se contratarem alguém para tocar a concertina, perdão, o órgão, serão quatro. Se continuam a multiplicar-se assim, dão origem a uma pandemia… ou será orgia?
Actos preparatórios
Fumo branco
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Escurecimento
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Revelação
Atendendo ao reconhecimento pelo próprio de ter "inferido" das ordens trocadas o objectivo de “capturar e eventualmente assassinar Amílcar Cabral” na operação Mar Verde, nota-se que confunde propositadamente o objectivo Sekou Touré com o de Amílcar Cabral; a própria forma da expressão e ordem de apresentação, diz tudo àcerca das intenções desde cedo alimentadas pelo autor.
As ordens de Spínola distinguiam Sekou Touré, para matar, de Amílcar, para capturar VIVO. No desaguisado que se seguiu no Estado Maior, com o General a acusar o Comandante de ter concebido o ataque político como um golpe de mão, essa razão pode também ter pesado: Amílcar Cabral para nada servia morto ao General Spínola. A abordagem não fôra a melhor.
Segundo o Director da PIDE, o assassinato teria sido uma "bavure", estando previsto "apenas" capturá-lo. Ora se havia alguém que não alimentava ilusões, era o próprio Alpoim, ao profetizar, antes da passagem do ano, que "Com um pouco de sorte, em finais de Janeiro (Amílcar) estará morto". Na sua biografia autorizada, não é feita referência a essa passagem clandestina por Bissau.
Já agora, Alpoim foi a Pirada visitar Mário Soares, cuja filha estava em Londres em apoio à missão de intoxicar Sekou Touré com as negociações Amílcar / Senghor / Spínola. Em Setembro de 1974, quando deveria ser o homem mais odiado (promotor da operação Mar Verde), entra no Palácio Presidencial para resgatar do fuzilamento esse agente duplo, debaixo das barbas de Luís Cabral.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
Mais África que toda a África
Segundo o Capitão-de-Mar-e-Guerra Mário Alvarenga Rua, na página 288 dos Anais do Clube Militar Naval recentemente publicados (e que são um verdadeiro documento histórico), esta era uma descrição popular da Guiné, no Portugal dos finais dos anos 60.

Vaca gorda
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Preterição desculpante
Houve preterição de formalidades essenciais na investidura do Presidente da República? Onde está o auto assinado pelos dois? O Supremo descolegializado está a tomar conhecimento? Não deveria deduzir algo? Anular o mandato a posteriori, é pura e simplemente surreal. Se não havia mandato, o que é que o actual titular do mandato andou a fazer, do dia 27 de Fevereiro ao dia 3 de Setembro de 2020? A fundamentação passou a ser uma colectânea de palpites esparsos, com terríveis saltos no escuro. Num excesso de zelo perfeitamente injustificável perante a legitimidade formal da marcação das eleições para fins de Outubro a fins de Novembro, consagrada pelo ponto 2 do artigo 3º da Lei Eleitoral e abençoada a anteriori por constitucionalista português (altamente volátil, mas enfim), estranha-se a iniciativa para tal desnecessário esclarecimento ou aclaração, que expuseram o subscritor, na veste de Tribunal Constitucional, à prática, condenada pelo ordenamento jurídico guineense, de actos inúteis. Mas pior que a inutilidade e a articulação ambígua (nº 2 de que artigo da CRGB? do 2º de certeza que não é) é a cominação "legal" sobre um órgão de soberania, neste caso, ameaça à Presidência da República, colocando-se num plano de superioridade institucional, atitude perfeitamente injustificada e ilegítima (pelo menos na ausência de legítimo Plenário).
"Cargo que deve exercer até à tomada de posse do novo Presidente eleito, nos termos do Nº 2, in fine, a fortiori, da Constituição da República, sob cominação legal (...)"
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
Questão de subsistência
Sede Vacante
A vaca turra
Os turras tinham uma bela manada de vacas na bolanha. Todas gordas e bem nutridas. Todas? Bem... nem todas. Havia uma pobre, coitada, enfezada e subnutrida, quase esquelética. Certo dia, o chefe dos turras decidiu-se a dedicar uma vaca em sacrifício às suas aspirações políticas. Contudo, oferecer a pior vaca é pior ofensa que roubar uma vaca. Tanta vaca, pouca vaca. Muita parra...