As deliberações da Comissão Permanente da ANP são obviamente incompetentes em matéria soberana substantiva, [só] o Plenário é soberano, não [apenas] por questões de princípio e de bom senso, mas [e também] por más lembranças da usurpação Cassamá.
Faltou um décimo "mandamento" no comunicado emanado: sem a convocação de sessão extraordinária para ratificação pelo Plenário da desautorização do Presidente da República (uma votação superior a dois terços, depois da agressividade das declarações deste, seria o equivalente político ao respectivo impedimento), este pronunciamento torna-se politicamente inócuo, se não mesmo pernicioso, na medida em que tenta sequestrar o poder soberano delegado pelo povo, colocando-o ao dispor do pseudo-engenheiro, conhecido intriguista intra-golpista, que se autoproclamou Presidente num 29 de Fevereiro sem chegar a ver Março.
Depois de se afirmar contra a CEDEAO, ao lado das Forças Armadas, onde pretende Sissoko chegar, com ofensas tão descaradas à soberania nacional? Será que depois dos três constitucionalistas, a CEDEAO também irá mandar três generais estrangeiros para comandar as nossas tropas na defesa intransigente dos interesses nacionais?
PS já que emergiu este conflito orgânico, a ANP não deveria igualmente fiscalizar o que se passa com a renegociação com o Senegal do acordo AGC, que se arrasta desde o tempo de JOMAV?