quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Anti-Patriota

O até agora Ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro, António Patriota, foi desempossado e substituído por Luiz Figueiredo, até aqui Embaixador do Brasil junto das Nações Unidas.

Patriota não soube interpretar correctamente as directivas e estratégias de um desejável fortalecimento do papel do país a nível internacional, tendo a Guiné-Bissau sido um caso flagrante.

O Brasil pretende assumir-se como uma via de diálogo e compromisso, defendendo que é necessária responsabilidade ao «proteger», não ingerência em assuntos internos dos outros países.

É um passo em frente do Brasil, num momento crítico. Demitido António Patriota, manifestamente incompetente, é reveladora a vontade de afirmação do novo Ministro, na sua estreia.

Efectivamente, o Brasil enfrenta a América, cola à Rússia, defendendo consensos. A primeira declaração de Luiz Figueiredo é por isso especialmente importante, por clara e assertiva.

Também no caso da Guiné-Bissau, o novo Ministro deverá introduzir uma grande mudança de atitude, descolando de Portugal e assumindo o seu papel latitudinal e transatlântico...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

East point (of Bissau)

No CIM (Centro de Instrução Militar) de Cumeré, está a decorrer uma acção de formação militar, que permitirá renovar as fileiras das Forças Armadas.

Sugere-se a criação, no centro de instrução, de um núcleo de minas e armadilhas; outro de utilização de RPG7 aplicada ao combate de infantaria.

Para ministrar a formação, urge a reabilitação de Melcíades Fernandes. Todo o seu saber e experiência podem (e devem) ser aproveitados nas novas FA.

É preciso apostar na qualidade dos recursos humanos nacionais.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Reforma das FA em curso

Segundo Nota de Imprensa emanada do Estado Maior Geral das Forças Armadas, os recrutas recém-circunscritos, numa experiência de serviço militar nova e inclusiva ao nível das Forças Armadas, farão um exercício na estrada Cumeré-Nhacra. A população é simpaticamente convidada a assistir à grande disciplina de que darão mostras as mais recentes aquisições para o serviço da pátria.

Domingos Simões Pereira subscreve a subversão?

Botche Candé, mesmo que não fosse recusado no movimento de apoio a DSP, nunca seria um caso a publicitar pelo Colectivo de Apoio à candidatura no próximo Congresso. É um verdadeiro tiro no pé, neste momento de «contagem de espingardas»; a DSP, convinha a máxima discrição.

Ao alinhar na «nova» dinâmica da velha conspiração, vem dar razão a quem o acusou de ser um «submarino» de Cadogo e da CPLP. Esperará manter algum poder na hipotética redistribuição em favor de Cadogo? É que estão mais cem beneficiários antes, todos com senhas já tiradas...

P.S. Botche Candé foi anunciado, no fim de Junho, como Director de campanha de Cadogo.

Respostas a algumas perguntas de Marcelo Marques

Marcelo, agradeço a oportunidade para rever as minhas posições; preparei-lhe um resumo delas, aliás, largamente documentadas aqui neste blog, durante os meses de Abril e Maio do ano passado. Por favor, não insista em confundir-me com um «democrata»: eu não me esquivo ao debate. mas peço-lhe que continue a respeitar a minha opinião como ela é, tal como eu respeito a sua, por divergentes que sejam.

Quanto às motivações para o 12 de Abril: auto-defesa das Forças Armadas, como último reduto da legitimidade soberana, despoletado por instinto de sobrevivência; impedir o golpe «constitucional» que se preparava (estilo Fujimori) e por isso deve ser chamado de contra-golpe e não golpe; ou seja, a apropriação do país por uma pessoa que já o tratava como sua própria propriedade privada (e nessa qualidade vendeu-lhe a pele sem o chegar a ter «morto»).

Justificava-se? Nem se pergunta. Que teria acontecido, com o caminho que as coisas levavam? Entregar o país a Angola, como em 1998 ao Senegal? Nem pensar. Nem sequer Cadogo beneficiaria pessoalmente pois ficaria nas mãos dos seus «salvadores».

O papel do governo de transição, não foi muito feliz, mas também teve a vida dificultada, pelas circunstâncias externas e por uma máquina de Estado PAIGC. Para mim, foi tempo perdido. Na altura defendi a Ditadura Militar e a nomeação de um responsável político, com projecto apontado e mandato limitado, no tempo mas não nas competências e atribuições.

Sobre a plausibilidade da data das eleições: esse é realmente um ponto que não tenho qualquer interesse em discutir. Continuo a achar que o Comando Militar deveria assumir um pacto político com a nação, assumindo a sua responsabilidade em redesenhar o Estado (aplicando o célebre e recente princípio «you broke it, you own it»), sem farsas do tipo eleitoral só para fazer o frete à mancomunidade internacional... e isso só reforçaria a sua posição. O cenário não deve ser descartado de todo: não vão deixar a nação numa confusão maior ainda do que encontraram... entre a forca e a força, é preferível uma força positiva que reforce a sua legitimidade com responsabilidade e obras à altura.

A posição das grandes organizações internacionais como a UA e a ONU era expectável e previsível, mas, como Paulo Portas o aprendeu à própria custa, de pouca profundidade. Imperdoável foi a perseguição movida em nome da CPLP nessas grandes organizações (que assumiu foros de ridículo), por Angola e Portugal, com Cabo Verde a reboque, atiçando opróbrios, agitando espantalhos e denegrindo a já delapidada imagem do país, tudo fazendo para sufocar a já de si pouco famosa situação socio-económica. Como é possível castigar assim populações irmãs?

Quanto à posição de Cadogo, de querer voltar, contra a opinião de toda a gente (inclusive do seu - e meu - amigo Marcelo), é simplesmente irresponsável e criminosa, para não dizer estúpida, não passando de simples basófia, essa sim, ressabiada. Depois de ter antecipado receitas, vendendo os despojos, está na altura de matar o urso para o escalpar, pois os credores começam a impacientar-se. Isto faz lembrar, retomando a comparação do Doka com a mãe Guiné, a história dos casamentos forçados: se a mulher não quer, para quê insistir? Está a tornar-se chato. Em linguagem de rua, aplicar-se-ia um último grunhido de aviso: «Baza!». O plano de Cadogo só provocará mais violência, se não a curt(íssim)o, a médio prazo, portanto não se deve perder tempo com ele. Que autoridade espera ter se, por absurdo, chegasse a Presidente? Até o irem buscar pelas orelhas (por favor não lhe partam os óculos, ainda reclamava indemnização ao Estado) e o enfiarem num jipe a pontapé? Teve a sua oportunidade, poderia ter sido o «noivo», mas como não respeita os outros (nem ninguém, para além do dinheiro) ao ponto de desrespeitar também a vida humana, vê-se hoje (e felizmente para a Guiné, acrescentaria eu, e isto, ao contrário de tudo o que anteriormente foi dito, que são factos,  isto é uma opinião minha) reduzido à sua insignificância de chico esperto armado em carapau de corrida. Foi expulso com um chuto no traseiro e insiste em voltar ao campo? Quanto aos «amigos»,  apoiantes, credores, e afins, recomenda-se que deixem de julgar Cadogo rei da Guiné. Se Cadogo vos prometeu alguma coisa, denunciem os termos, que o Estado em construção necessita credibilizar os seus actos, por isso decerto cumprirá obrigações assumidas (mesmo que desfavoráveis, dentro dos limites da razoabilidade) e ainda garante verdadeira estabilidade, reduzindo os riscos políticos (esses sim dispararam com a cena em torno de Cadogo) a aproximadamente zero. A posição de Cadogo pode acabar por revelar-se o pretexto ideal... para evitar mais confusão, talvez venha a ser necessário tomar definitivamente as rédeas na mão.

Quanto às declarações de Injai: saltou a tampa ao General. Como bem elucidou Samba Bari, depois de bastante tempo a controlar-se, «arrebentou». Irritou-se com a desfaçatez (como o Marcelo lhe chamou) de Cadogo. Mas não se pense que é uma atitude apenas pessoal; julgo que traduz o estado das reflexões do colectivo de cúpula militar. O erro talvez tenha sido terem querido entregar o poder aos «civis». Desperdiçou-se, sem contrapartidas, um momento e uma legitimidade que poderia realmente ter servido para fazer avançar a Guiné, lidando de frente com os seus problemas; acabou por não resolver o problema, apenas o aumentou, pois o homem quer voltar pelo mesmo caminho, sendo as eleições uma roleta russa, ainda mais imprevisíveis por serem conjuntas.

Cadogo não é parte do problema, é o grosso do problema, acabando por transformar os outros em simples figurantes; os outros candidatos anunciados à presidência deveriam posicionar-se já (e duramente) sobre o caso. Com a última atitude anti-patriótica (lembro o apelo de uma mãe da Guiné no Progresso Nacional) de se candidatar, tornou-se claramente um tumor que coloca em causa a saúde do corpo nacional, a pedir uma forte purga. Pena é que, pelos vistos, nem sequer chegue às eleições, porque de outra forma seria o próprio povo a dar-lhe a merecida resposta (nem chegaria a um dos quatro quintos com que sonha): Kumba tem mostrado um comportamento exemplar e ganho pontos, aliviando sobremaneira esta balança sobrecarregada e em plena desregulação.

Que reformas são necessárias? Todas! É preciso começar do nada. Há que saber desenhar, no respeito pelas gentes e pela terra.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mal estar na Praia

José Maria das Neves mastiga culpas, dá o dito por não dito, acabando por ser pior a emenda que o soneto.

Quem pode fazer «visitas oficiais»? O governo. Proíbe-se a si próprio de fazer «visitas»? Ou é só publicidade, para que se saiba que não quer nada com a Guiné-Bissau, depois de duas «visitas oficiais» (primeiro de dois espiões, depois de um diplomata) que vieram relembrar a triste participação de Cabo Verde numa operação encoberta da DEA visando território guineense?

Esse assunto trata-se na confidencialidade de um Conselho de Ministros, não por Despacho ou normativa pública.

domingo, 18 de agosto de 2013

Possível duelo ou impossível coabitação?

Tal como previsto pela maior parte dos comentadores de todas as sensibilidades, o anúncio do retorno de Cadogo veio exacerbar os ânimos e exaltar os espíritos. O blog Rispito, no Ponto di Mira desta semana refere-se-lhe como «coabitação impossível» e chama, uma vez mais, a atenção para os perigos inerentes.

Isto parece ter-se tornado num atrofio entre dois homens. Que não deveriam pensar em arrastar toda uma nação para o abismo sob o fútil pretexto dessa desavença que se tornou demasiado pessoal. É claro que o mal estar expresso por António Injai deriva da «lata» de Cadogo em querer acirrar a cena política.

E parece ser essa a actual campanha de Cadogo: lançar todos os peões na onda de provocação. Nano-manifs em Paris, em Lisboa (às moscas)... Até o ex-ante embaixador nas NU, Soares da Gama, tem a lata de vir queixar-se que «alguém em Bissau recebe o seu ordenado»! Não está ao serviço do «governo legítimo»?

(se quiser mudar de campo, faça um requerimento, mas não conte com retroactivos)

sábado, 17 de agosto de 2013

Bissau 2098 - Ficção Científica

Mais um magnífico pedaço de cultura sob a forma de humor guineense proporcionado pelo Kafumbero.

Parabéns, Ady!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Parabéns, Didinho!

52 anos!

Sempre a contribuir para a Guiné!
A terra precisa de ti.
Esta é a hora.

Felicidades!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Segurança privada

Caso o ante-proclamado vencedor das anteriores eleições (com «apenas» 49%) e auto-proclamado vencedor das futuras (com uns exorbitantes 80%) pretenda assegurar a sua «valiosíssima» (vaidosíssima?) integridade física, o melhor talvez seja protegê-lo na prisão de Mansoa, onde tem condições condignas de permanência: com um requerimento talvez se consiga mesmo arranjar ligação à internet, para ir vendo o FB.

Talvez possa pedir um orçamento ao Estado, para fornecimento de serviços de segurança privados, de forma a equilibrar as finanças da tropa. Depois de ter desmerecido as chefias militares já depois de ter sido deposto («_Não respondo a subordinados»), parece-me que o serviço lhe sairá relativamente caro. Talvez possa pagar em gasóleo... O melhor talvez seja mesmo uma chegada de surpresa: já não há «rent an heli» em Conacri?

Talvez possa melhorar as suas probabilidades de sobrevivência trocando a sumbia por um capacete; face ao desarmamento dos guarda-costas, talvez seja melhor arranjar também guardas-barriga, pois muitos dos familiares injustiçados das suas vítimas poderão pensar em atacá-lo de frente...

A voz do$ dono$

O Sindicato dos funcionários da Embaixada da Guiné-Bissau (ex-ante) em Paris, com um efectivo de pouco mais de meia dúzia de palhaços e um nome pomposo pretendendo «representar» guineenses na diáspora, simpatizantes e amigos da Guiné-Bissau, continua empenhado em trair o sentimento generalizado daqueles e daquelas que diz representar, tal como já há um ano foi aqui denunciado, seguindo as instruções do «governo legítimo» e do Jorge (que chacota)...

Uma força militar? Patrocinada por quem? Angola? Portugal? Ou Cabo Verde, que está mais perto? As Nações Unidas há um ano não quiseram embarcar nessa «brincadeira» de mau gosto e a possibilidade foi descartada. Para quê voltar à carga? Para desestabilizar o país? Não basta a ocupação ilegal dessa pequena parcela de território guineense na Europa que mantêm há mais de um ano? Squatters! Pelos vistos não se trata de uma embaixada, mas de um núcleo de candidatura privado. Como espera Cadogo ressarcir-se dos gastos?

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pinóquio

José Maria das Neves defende, na página oficial do governo de Cabo Verde, que «não houve contrapartidas» no caso dos agentes «retidos» na Guiné-Bissau, dando a entender que já tinha «reconhecido» as autoridades guineenses desde o anúncio da realização de eleições...

Quando quem assina «governo legítimo» já assumiu a candidatura a eleições no quadro de um «governo ilegítimo», não se vê mesmo como o trio Portugal, Cabo Verde e Angola poderão continuar a manter esse discurso caduco. Gepeto, porque não o fazem com o Egipto?

A título de contrapartidas (excluindo as secretas) lembre-se a extensão a Bissau (muito à americana) da embaixada em Dakar. A visita desse recém-«nomeado» embaixador a um país que estava «riscado» do mapa. E, não menos importante, as declarações «mansas» que tem produzido?

Parece mais adequado manter a discrição neste caso, que ficou encerrado quando assumiram «falhas» na deslocação dos agentes; não pretenda reatá-lo, que só o poderá prejudicar.

Possível cenário

Acabei de ler a opinião do Eldmir Faria (Gú) no Progresso Nacional, com a qual concordo inteiramente, tal como, aliás, já aqui tinha defendido.

O que me leva a antecipar um cenário: face a uma presença abusiva e desadequada de algum inoportuno candidato, que não seja oportunamente travada por quem de direito, qual seria a melhor opção para esta miríade de candidaturas patrióticas? Desistirem, à boca das urnas (antes da primeira volta, claro), cerrando fileiras em torno de uma candidatura consensual.

É relevante que o Eldmir não inclua na sua lista de candidatos Carlos Gomes Junior, que, pelos vistos, continua surdo frente à voz da razão, que desaconselha a sua candidatura.

As «montras» no FaceBook da candidatura de Cadogo são lastimáveis. Numa, trata-se de uma fotomontagem sobre um mapa da «Guinée-Bissau» em francês. No título da outra, consegue dar três erros de português na mesma frase: «Luta pela bem estar do povo da Guine Bissao»?

Que se deve esperar de uma pessoa que produz dois erros, quando escreve simplesmente o nome do seu próprio país?

Está na hora de despedir os assessores, que tão mal o têm aconselhado!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Batalha escatológica

O primeiro filme de João Viana, rodado na Guiné-Bissau, a Batalha de Tabatô, rememorando velhos fantasmas da guerra colonial representa uma crítica muito actual da situação política, batalha entre o mal e o bem, na qual o «ruído» é combatido pelo ritmo da música dos balafons mandingas.

Pelos vistos representa uma «inversão» demasiado forte, ao sugerir que os escravos se podem transformar em reis... e foi censurado no Festival de Cinema de Durban: ver entrevista do realizador à Al Jazeera, com dois outros realizadores de cinema africano recentemente censurados.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TAP de parabéns

Uma reclamação «privada» na página do FaceBook teve resposta passados 35 minutos.

Hoje as redes sociais fazem maravilhas!

Natália Falé publicou no TAP PORTUGAL há 37 minutos

«Sendo uma cidadão portuguesa há 3 anos residente na Guiné-Bissau, várias vezes "tomei as dores" da TAP Portugal e defendi a transportadora aérea nacional quando era severamente criticada por cidadãos guineenses, portugueses e de outras nacionalidades, relativamente à duvidosa qualidade do serviço prestado na rota Lisboa-Bissau-Lisboa.

Hoje, e infelizmente, mudei de lado na "trincheira" e a minha voz engrossa agora o coro dos descontentes com a prestação da TAP. Desloquei-me a Portugal em férias, no voo TP 202 do passado dia 14 de julho, tendo recebido as minhas 2 malas apenas 60 horas após a minha chegada a Lisboa. Os sucessivos contactos por e-mail com o serviço "Fale Connosco", no sentido de obter informação relativamente ao procedimento para ser ressarcida da aquisição de bens de primeira necessidade, ainda aguardam resposta....

Na passada 3ª feira, dia 30, estando já no autocarro a caminho do voo TP 201, de regresso a Bissau, fomos mandados regressar ao aeroporto, com a informação de que o voo fora cancelado, alegadamente por más condições climatéricas. Curiosamente, as mesmas condições climatéricas que não inviabilizaram a aterragem e descolagem de outra companhia aérea, no mesmo aeroporto, dia e hora do TP 201. 24 horas depois a TAP organizou um voo extraordinário, TP 3221, para transportar os passageiros até Bissau. Cheguei então ao destino final, 30 horas depois de ter saído de casa!!!

Mas eu fui afortunada, porque as minhas malas continuam num qualquer armazém no aeroporto de Lisboa, juntamente com as bagagens de cerca de mais 80 passageiros, aguardando que a TAP se digne trazê-las até Bissau! Em resumo, nesta deslocação Bissau-Lisboa-Bissau, TUDO, mas mesmo TUDO, confirma a desconsideração com que a TAP Portugal trata os passageiros desta rota, apesar dos exorbitantes preços cobrados por uma viagem de médio curso (4 horas)!

Por tudo o acima exposto, a minha voz junta-se agora à de todos aqueles que têm vindo a ser sucessivamente desconsiderados pela TAP, na afirmação de que a transportadora aérea portuguesa desprestigia a imagem de Portugal em África, ao fazer distinção entre passageiros de 1ª e passageiros de 2ª! Nos "braços abertos" da TAP Portugal nem todos cabem, pois uns são mais "passageiros" do que outros!!!!»

TAP PORTUGAL há 2 minutos

«Olá Natália, Apresentamos, antes de mais, as nossas desculpas por toda a ocorrência que nos expõe e pelo incómodo causado até ao momento. Para que possamos agilizar a situação, pedimos que nos indique, caso disponha, do número de processo de bagagem perdida que lhe foi atribuído.»


PS Sugere-se que os(as) restantes 79 passageiros(as) enviem também, pelo mesmo canal, as referências solicitadas, de forma a agilizar o mal entendido do «jet lag» (embora ao longo do meridiano) sistemático da bagagem (para além da imprevisibilidade da linha). A favor da TAP, lembro a corajosa decisão comercial de voar para Bissau logo nos dias seguintes ao 12 de Abril do ano passado, ignorando a «birra» de Paulo Portas e quebrando pela raiz um indesejável isolamento. Duvido que a transportadora tenha aderido à campanha de «má vontade» promovida, no último ano, contra a Guiné-Bissau.